• Desejo Proibido

Ano: 2008 Emissora: Globo Horário: 18:00 Autor: Walther Negrão, Jackie Vellego, Renato Modesto, Alessandro Marson Diretor: Marcos Paulo, Luiz Henrique Rios, Luiz Antônio Pilar, Maria de Médicis, Tande Bressani País: Brasil


 


01 - Aqui - Ana Carolina


 


Aqui Eu nunca disse que iria ser A pessoa certa pra você Mas sou eu quem te adora Se fico um tempo sem te procurar É pra saudade nos aproximar E eu já não vejo a hora Eu não consigo esconder Certo ou errado, eu quero ter você Ei, você sabe que eu não sei jogar Não é meu dom representar Não dá pra disfarçar Eu tento aparentar frieza mas não dá É como uma represa pronta pra jorrar Querendo iluminar A estrada, a casa, o quarto onde você está Não dá pra ocultar Algo preso quer sair do meu olhar Atravessar montanhas e te alcançar Tocar o seu olhar Te fazer me enxergar e se enxergar em mim Aqui Agora que você parece não ligar Que já não pensa e já não quer pensar Dizendo que não sente nada Estou lembrando menos de você Falta pouco pra me convencer Que sou a pessoa errada Eu não consigo esconder Certo ou errado, eu quero ter você Ei, você sabe que eu não sei jogar Não é meu dom representar Não dá pra disfarçar Eu tento aparentar frieza mas não dá É como uma represa pronta pra jorrar Querendo iluminar A estrada, a casa, o quarto onde você está Não dá pra ocultar Algo preso quer sair do meu olhar Atravessar montanhas e te alcançar Tocar o seu olhar Te fazer me enxergar e se enxergar em mim


 


02 - Trem das Cores


Caetano Veloso A franja na encosta Cor de laranja Capim rosa chá O mel desses olhos luz Mel de cor ímpar O ouro ainda não bem verde da serra A prata do trem A lua e a estrela Anel de turquesa Os átomos todos dançam Madruga Reluz neblina Crianças cor de romã Entram no vagão O oliva da nuvem chumbo Ficando Pra trás da manhã E a seda azul do papel Que envolve a maçã As casas tão verde e rosa Que vão passando ao nos ver passar Os dois lados da janela E aquela num tom de azul Quase inexistente, azul que não há Azul que é pura memória de algum lugar Teu cabelo preto Explícito objeto Castanhos lábios Ou pra ser exato Lábios cor de açaí E aqui, trem das cores Sábios projetos: Tocar na central E o céu de um azul Celeste celestial By Jamun*


 


03 - Rosa


Marisa Monte Tu és divina e graciosa, estátua majestosa Do amor, por Deus esculturada E formada com ardor Da alma da mais linda flor de mais ativo olor Que na vida é preferida pelo beija-flor Se Deus me fora tão clemente aqui neste ambiente De luz, formada numa tela deslumbrante e bela Teu coração, junto ao meu lanceado Pregado e crucificado sobre a rósea cruz do arfante peito teu Tu és a forma ideal, estátua magistral Oh alma perenal do meu primeiro amor, sublime amor Tu és de Deus a soberana flor Tu és de Deus a criação Que em todo coração sepultas um amor O riso, a fé, a dor em sândalos olentes cheios de sabor Em vozes tão dolentes como um sonho em flor És láctea estrela, és mãe da realeza És tudo enfim que tem de belo Em todo resplendor da santa natureza Perdão se ouso confessar-te, eu hei de sempre amar-te Oh flor, meu peito não resiste Oh meu Deus, o quanto é triste A incerteza de um amor que mais me faz penar em esperar Em conduzir-te um dia ao pé do altar Jurar aos pés do Onipotente em preces comoventes De dor, e receber a unção da tua gratidão Depois de remir meus desejos em nuvens de beijos Hei de envolver-te até meu padecer de todo fenecer


 


04 - Denseredo (Ao Vivo)


- Roberta Sá e Boca Livre Por toda terra que passo Me espanta tudo o que vejo A morte tece seu fio De vida feita ao avesso. O olhar que prende anda solto O olhar que solta anda preso Mas quando eu chego Eu me enredo Nas tranças do teu desejo. O mundo todo marcado A ferro, fogo e desprezo A vida é o fio do tempo A morte é o fim do novelo. O olhar que assusta Anda morto O olhar que avisa Anda aceso. Mas quando eu chego Eu me perco Nas tramas do teu segredo. Ê, Minas Ê, Minas É hora de partir Eu vou Vou-me embora pra bem longe. A cera da vela queimando O homem fazendo o seu preço A morte que a vida anda armando A vida que a morte anda tendo. O olhar mais fraco anda afoito O olhar mais forte, indefeso Mas quando eu chego Eu me enrosco Nas cordas do teu cabelo. Ê, Minas Ê, Minas É hora de partir Eu vou Vou-me embora pra bem longe.


 


05 - Sonho Lindo - Tânia Mara Sonho lindo que se foi Esperança que esqueci Foi por medo de perder que eu perdi Tanto eu tinha pra dizer Tanta coisa eu calei Foi por medo de sofrer que sofri Foi pensando em me guardar E querendo não querer Me dizendo pra esquecer Foi pensando só em mim Que eu pensei só em você Foi tentando me afastar Foi negando o meu amor Foi por não querer amar que eu amei você.


 


06 - Amor de Índio 


Roupa Nova Tudo que move é sagrado E remove as montanhas Com todo cuidado, meu amor Enquanto a chama arder Todo dia te ver passar Tudo viver a teu lado Com o arco da promessa Do azul pintado pra durar Abelha fazendo mel Vale o tempo que não voou A estrela caiu do céu O pedido que se pensou O destino que se cumpriu De sentir seu calor e ser todo Todo dia é de viver Para ser o que for e ser tudo Sim, todo amor é sagrado E o fruto do trabalho É mais que sagrado, meu amor A massa que faz o pão Vale a luz do teu suor Lembra que o sono é sagrado E alimenta de horizontes O tempo acordado de viver No inverno te proteger No verão sair pra pescar No outono te conhecer Primavera poder gostar No estio me derreter Pra na chuva dançar e andar junto O destino que se cumpriu De sentir seu calor e ser tudo


 


07 - Todo Azul do Mar14 Bis


Foi assim Como ver o mar A primeira vez Que meus olhos Se viram no seu olhar... Não tive a intenção De me apaixonar Mera distração e já era Momento de se gostar... Quando eu dei por mim Nem tentei fugir Do visgo que me prendeu Dentro do seu olhar... Quando eu mergulhei No azul do mar Sabia que era amor E vinha prá ficar... Daria prá pintar Todo azul do céu Dava prá encher o universo Da vida que eu quis prá mim... Tudo que eu fiz Foi me confessar Escravo do seu amor Livre prá amar... Quando eu mergulhei Fundo nesse olhar Fui dono do mar azul De todo azul do mar... Foi assim Como ver o mar Foi a primeira vez Que eu vi o mar Todo azul Todo azuldo mar... Daria prá beber Todo azul do mar Foi quando mergulhei No azul do mar...


 


08 - O Trenzinho do Caipira 


Boca Livre Lá vai o trem com o menino Lá vai a vida a rodar Lá vai ciranda e destino Cidade e noite a girar Lá vai o trem sem destino Pro dia novo encontrar Correndo vai pela terra Vai pela serra Vai pelo mar Cantando pela serra o luar Correndo entre as estrelas a voar No ar, no ar... Lá vai o trem com o menino Lá vai a vida a rodar Lá vai ciranda e destino Cidade e noite a girar Lá vai o trem sem destino Pro dia novo encontrar Correndo vai pela terra Vai pela serra Vai pelo mar Cantando pela serra o luar Correndo entre as estrelas a voar No ar, no ar...


 


09 - Tamanho não é Documento


Eduardo Dusek Eu Sou pequeno por fora mas grande por dentro tamanho não é documento Eu digo sem constrangimento eu sou pequeno por fora Mas grande por dentro Por fora eu sou tão pequenino Paquitico, Fraco e frazino Anêmio, pálido e mal-acabado Cotado!Cotado! Vocês não me enxergam por dentro, porém Apoiado! Muito Bem! O meu coração anda louca Já mede um quilômetro e pouco E bate talvez a duzentos por hora E agora?E agora? Agora ele voa fugindo de alguém Apoiado!Muito bem! 10 - Deusa da Minha Rua - Ivo Pessoa A deusa da minha rua Tem os olhos onde a lua Costuma se embriagar. Nos seus olhos, eu suponho Que o sol, num dourado sonho Vai claridade buscar Minha rua é sem graça Mais quando por ela passa Seu vulto que me seduz A ruazinha modesta É uma paisagem de festa É uma cascata de luz Na rua, uma poça d'agua Espelho da minha mágua Transporta o céu para o chão Tal qual o chão da minha vida A minha alma comovida O meu pobre coração Infeliz da minha mágua Meus olhos são poças d'agua Sonhando com o seu olhar Éla é tão rica, e eu tão pobre Eu sou plebeu e ela é nobre Não vale a pena sonhar.. Na rua, uma poça d'agua Espelho da minha mágua Transporta o céu para o chão Tal qual o chão da minha vida A minha alma comovida O meu pobre coração Infeliz da minha mágua Meus olhos são poças d'agua Sonhando com o seu olhar Éla é tão rica, e eu tão pobre Eu sou plebeu e ela é nobre Não vale a pena sonhar..


 


11 - Céu Cor-de-rosa (Indian Summer)


- Sidney Magal Ontem, Na tarde formosa Num céu cor-de-rosa Longe, longe Divagando e pensando em ti fiquei Suas juras de amor eu recolherei Melancolicamente Lembrei o passado Procurei-te ao meu lado Triste sonho Como o sol no poente morreu Aqui minh'alma escureceu Na solidão Noite, noite em meu coração ( Solo da melodia ) Melancolicamente Lembrei do passado Procurei-te ao meu lado Triste sonho Como o sol no poente morreu Aqui minh'alma escureceu Na solidão Noite, noite em meu coração Noite, noite em meu coração


 


12 - Danada da Preguiça - Luk Brown


Quem foi que disse que preguiça contagia. Mais que canseira que da dó de "alevantar". É muito seria a dandada da preguiça, me ataca o corpo todo não consigo nem pensar. E todo dia eu acordo tão cansado. E chega logo a vontade de deitar . Com meu pijama eu fico o dia inteiro, faça sol ou nevoeiro eu não quero despertar. A minha rede é uma grande companheira. E longe dela da vontade de chorar. Essa preguiça não me larga ou bendita, já fiquei acostumado e não quero trabalhar. (REFRÃO) ARRASTO MEU CHINELO. Eu gosto é da preguiça. ARRASTO MEU CHINELO. Eu quero descançar ARRASTO MEU CHINELO. Não quero outra vida larga d'eu com minha preguiça e não vem me perturbar. É muito séria a danada da preguiça . Me ataca o corpo não consigo nem pensar. Com meu pijama eu fico o dia inteiro faça sol ou nevoeiro eu não quero despertar. A minha rede é uma grande companheira . E longe dela da vontade de chorar. Essa preguiça não me larga ou bendita, já fiquei acostumado e não quero trabalhar. (REFRÃO) ARRASTO MEU CHINELO. Eu gosto é da preguiça. ARRASTO MEU CHINELO. Eu quero descançar ARRASTO MEU CHINELO. Não quero outra vida larga d'eu com minha preguiça e não vem me perturbar.


13 - Tipo Zero - Edson Cordeiro


 


14 - Diabinho Maluco - Joel Nascimento


 


15 - Ave-maria - Selma Reis


Ave Maria Gratia plena Dominus tecum Benedicta tu in mulieribus Et benedictus fructos ventri tui Jesus Santa Maria... Santa Maria... Maria... Ora pro nobis Nobis pecatoribus Nunc et in ora, In ora mortis nostrae (Santa Maria, Santa Maria) Maria


 


16 - Hino Sertanejo - Tonico e Tinoco


Este Brasil grande, que nasceu no mato, Desenha o formato casa de sapé, No peito queimado, trazendo o retrato O caboclo nato, a cor do café! Refrão- Brasil, Brasil! Mas como é grande O meu Brasil! Ponteio da viola, o hino brejeiro, O som brasileiro saudando a nação, Saúda o roceiro, que está na vanguarda- Soldado sem farda, herói do sertão! Campina e riacho, cascata e moenda, A velha fazenda de engenho e terreiro, Cantiga de dançar, luar, serenata, O cheiro da mata - sertão brasileiro! Nossos bandeirantes, da História a pujança, Pendão de esperança dum sertão de outrora, Abrindo picada, rompendo fronteira- Honrando a bandeira do Brasil de agora! Esta terra é de todos um pouco: O Brasil caboclo, ele é vosso e é meu! Todos trabalhando, unidos e com calma, E em nossa alma um pouquinho de Deus!